30 outubro 2013

Stand-by

Meninas esse primeiro ciclo pós histeroscopia foi um pouco diferente, geralmente sinto cólica só no segundo dia do ciclo, mas nesse foi assim: No primeiro dia, estava muito cansada, sentido dores no corpo como se fosse gripar, muito estranho. A bendita veio, daí entendi meu desânimo total, mas nunca tinha sentido isso antes. No segundo dia a cólica veio arrebentando a boca do balão, muito parecida com a do dia em que fiz a histeroscopia e quando perdi o bebê, e sentia principalmente no lado direito onde o mioma estava localizado, passei o dia a base do Buscopan e me sentindo péssima. No terceiro dia ainda com cólicas fortes e muita indisposição, parecia que o útero estava se revirando, acho que por ser muito recente o procedimento né. No quarto dia no início da noite ainda senti cólicas, bem mais fracas e o fluxo tinha diminuído consideravelmente.

Graças a Deus hoje é o último dia, senti que o fluxo nesse ciclo foi menor que os anteriores, mas a dor que sentir foi 10x maior, tomara que o próximo não seja assim né! Fiquei muito triste por mais uma vez meu sonho não ter se realizado, mas entendo que tudo tem o tempo certo, e meu corpo e psicológico ainda não estão preparados. Então vou organizar minha vida (dívidas) e ano que vem volto a tentar. Então nesses dois meses, novembro e dezembro vou estar no modo Stand-by, mas continuo por aqui tá!

Mil bjus!

28 outubro 2013

Novo blog

Amigas, viram como ficou lindo o novo layout do meu bloguinho?! Ele foi desenvolvido pela Amanda Lima do blog Diário de uma Gravidez, vocês gostaram?
Eu amei, sempre com a joaninha minha companheira inseparável, kkk!

Obrigada, Amanda!

Mil bjus!

25 outubro 2013

Definitivo

Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.


Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos
,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...

Carlos Drummond de Andrade

Mil bjus!