23 março 2015

Refluxo

Meninas vim relatar sobre o refluxo da Lorena para vocês:

Até o primeiro mês de vida Lorena não golfava, ela mamava pouquinho.Depois disso começou a mamar mais e as golfadas aumentaram consideravelmente. Chegando no segundo mês era difícil ter uma mamada sem um jato de golfo logo após, as vezes vários. Trocava a roupinha dela zilhões de vezes por dia, fora as fraldas de pano. Estava a um ponto que eu me sentia embaraçada de que outras pessoas a pegassem no colo porque certamente se sujariam.

Em todas as consultas eu relatava o problema para pediatra e o discurso era sempre o mesmo, que ela tava ganhando peso, que os golfos não a incomodavam, que ela não ficava irritada. E eu aceitava bem isso fazia de tudo para diminuir os ocorridos, travesseiro mais alto até pra trocar fralda, 30 minutos em pé após as mamadas, nada de chacoalhar a menina, elevava o encosto do carrinho onde ela dormia. E mesmo assim os golfos aumentavam, o que eu já considerava vômitos. As vezes me banhava e lavava o chão.

Ela completou 3 meses e assim continuava tinha dias de bonança e dias de tempestade, enfim no dia 11/03 uma quarta-feira, no final da tarde Lorena mamou por volta das 16 hs coloquei para arrotar esperei os 30 minutos e a coloquei pra dormir no seu quartinho, como toda a tarde eu faço, com travesseiro alto, virada pro lado esquerdo e de tempos em tempos eu ia vê-la. Ás 18:30hs estava me arrumando para sair pro ensaio da igreja e eu estava aguardando ela acordar para arruma-la também. Meu marido deu uma saída e da sala eu escuto um gritinho dela, fui correndo pro quarto e quando chego ela estava sufocando com o golfo, uma cena horrível. Eu rapidamente a peguei coloquei de bruços com a cabeça baixa, bati em suas costinhas e saiu o leite, ela começou a chorar muito forte e a tossir, mas eu sentia que ela não estava respirando direito, peguei o aspirador nasal suguei umas duas vezes o nariz e não saiu nada. Mas ela continuava incomodada e com a respiração difícil, chamei minha vó, ela disse que realmente parecia que algo ainda estava no nariz, e então chamou minha tia avó, eu já chorando mais que a menina ela saiu do quarto rapidamente e deu dois chupões no nariz dela e saiu o leite que estava atrapalhando. Eu consegui acalenta-la no peito até que ela se tranquilizou. Depois disso chorei por mais algum tempo, aquele choro de desespero de ter pensado no que poderia acontecer. Não gosto nem de lembrar.

Depois disso conversei novamente com a pediatra demonstrando todo meu desespero e preocupação e ela deu o pedido da ultra para confirmarmos o refluxo e receitou dois remedinhos um para evitar os vômitos e outro para aliviar a queimação. Teremos uma próxima revisão no dia 06/04 para avaliarmos a adaptação dela. Nesse período os episódios diminuíram 70% ela ainda golfa, mas como uma criança normal tendo um ou outro mais forte. Eu li muito sobre essas medicações e os efeitos colaterais que podem causar acho que por isso adiei tanto essa atitude, mas depois de vê-la em risco e com indicação médica, porque não tentar? Digo que a qualidade de vida dela melhorou e muito, troco menos as roupinhas o que a deixava muito irritada e eu creio que até o ganho de peso dela vai melhorar porque agora não mama mais de 1 em 1 hora, os intervalos aumentaram e ela parece saciada.

Fica registrado a nossa experiência com refluxo e o alerta a todas mães nunca deixem os bebês sozinhos por muito tempo, e tenham muito cuidado principalmente se tem suspeita de refluxo. E nunca se baseiem nas experiências dos outros cada bebê tem reações e sintomas diferentes, e sempre desconfiem quando a situação já não pode ser considerada normal.

Orem por ela, eu creio que Deus também pode fazer o milagre de curá-la!

Mil bjus!

10 março 2015

3 meses da Lorena

Olá meninas dia 08 completamos mais um mês de alegrias com a minha princesa e vamos as novidades:

-Dia 09/02 tomou as 4 vacinas de 2 meses teve a primeira febre, ficou enjoadinha mas graças a Deus passou. Uffa!

Cortei o leite de vaca do meu cardápio e senti que as golfadas deram uma diminuída, tento controlar o que eu como, mas tá difícil. Uma fome de leoa que amamenta, kkkk.

- Dia 14/02 sábado de Carnaval passeou para um Sítio e usou a primeira vez biquíni e tomou banho de piscina, uma moça! kkkk.



Dia 20/02 foi visitar a bisavó de consideração Irene que ajudou a cuidar do papai dela quando pequeno.


Junto com a priminha Ana Luiza.

Nesse mesmo dia teve seu primeiro banho na pia do banheiro depois de um mega coco explosivo.



Dia 22/02 foi visitar a bisavó Júlia.


Dia 23/02 teve a primeira consulta no posto de saúde e graças a Deus tudo Ok. E no dia 24/02 teve consulta com a pediatra dela estava com 5.210kg, 61 cm.

A cada dia ela está mais esperta e esse mês aprendeu a colocar a mão na boca, já fica de bruços com a cabeça erguida, aprendeu a gargalhar, conversar e brincar conosco. Tá uma delicinha de bebê, já não chora tanto para tomar banho e trocar de roupa, presta bastante atenção na TV principalmente desenhos e odeia tirar meleca do nariz, kkk.

Dia 08/03 teve seu terceiro mesversário:




                                                       

E primeiro dia da mulher:

                                             





Mais fotinhas:


Brincando com a mamãe.

Agora eu me sinto mais segura por conhece-la melhor e estou curtindo muito minha pequena é melhor do que eu sonhava sabe, estou completa e tudo que faço é por ela! Me sinto realizada como mãe parece que desde que nasci me preparava para esse momento e que agora a minha vida finalmente começou, realmente os planos de Deus são maiores e melhores que os nossos!

Mil bjus!














06 março 2015

Criação com apego

Desde antes da gestação quando ainda era tentante eu lia muito sobre criação de filhos e tinha um preconceito a esse tipo de criação com apego, hoje que sou mãe leio as mesmas coisas de antes e não me vejo fazendo nada do que as outras teorias pregam (cuspe na testa mode on) e vou contar o por quê:

Quando eu recebi pela primeira vez a Lorena nos meus braços, aquele pacotinho de bochechas rosadas eu me apaixonei imediatamente, senti aquele cheiro inexplicável e foi como um imprinting uma coisa animal que vai além da razão, foi meu instinto falando mais alto. Dali pra cá eu fui entendendo que nenhuma teoria te ensina como cuidar do seu filho, nenhum médico, psicologo conhece tão bem seu filho como você e o pouco de experiência que eu tive me diz que estou certa.

Na primeira noite em casa eu tinha plena convicção que Lorena não dormiria em outro lugar senão no seu berço em seu quarto (sabe de nada inocente, kkk) e foi o que eu fiz, dormi na cama da babá e ela no berço, foi a pior noite da minha vida, eu estava cheia de dor a cama era mole e toda vez que eu tinha que levantar era um suplício , resumo da ópera em quase três meses Lorena dormiu no quarto dela umas cinco vezes e a maneira que encontrei melhor para nós foi no carrinho do lado da minha cama, algumas vezes na minha própria cama. E só quem já fez isso sabe o quanto é gostoso sentir sua cria do seu ladinho (agora ela segura meus cabelos e fica cheirando, kkk). Agora vou colocar o berço dela no meu quarto porque o carrinho está pequeno, até eu ter coragem de coloca-la para dormir sozinha, que eu não estou com nenhuma pressa para que isso aconteça. Esse foi só um único exemplo, mas ainda tem colo toda hora, peito toda hora, de não conseguir ouvi-a chorar e por aí vai.

Lorena dormindo no colinho

Por esses inúmeros exemplos acima eu tenho certeza que a criação da Lorena será com apego, muiiiiiiiiiiito apego, kkk. Quero que ela confie em mim, receba muito carinho e se sinta amada, alguns confundem com mimar a criança, como eu pensava, hoje vejo que é amar a criança e colocar as necessidades dela em primeiro lugar, antes de rotinas, horários, fórmulas e teorias. E tem dado certo cada dia aprendo mais sobre ela e consigo decifrar seus olhinhos brilhantes, o que me deixa muito feliz!

Existe um site que dá para aprender mais sobre esse método, clique aqui mas eu não sigo a risca eu me sigo, kkk. E também tem uma entrevista maravilhosa com o pediatra Carlos Gonzales que explica um pouco sobre a criação com apego e vou deixar aqui:

"Não há adulto na prisão porque os pais deram afeto demais", diz pediatra

Sou um pediatra a favor das crianças." É assim que se define Carlos Gonzalez, médico pediatra há 25 anos. Espanhol, autor de oito livros, fundador da Associação Catalã de Amamentação e pai de três filhos já adultos. Ele conta que escolheu essa profissão pela oportunidade de poder conversar com as crianças.

Na contramão de muitos colegas de especialidade, Gonzalez se coloca a favor de acolher a criança toda vez que ela chora e de que os pais dividam a cama com o filho, se essa for a melhor forma de conduzir o sono da família, entre outros pontos polêmicos.

Nesta entrevista, o especialista coloca os seus pontos de vista sobre esses e outros temas relacionados aos cuidados com a criança.

UOL Gravidez e Filhos: A cama compartilhada é muito criticada por alguns profissionais. O que o senhor pensa sobre esse assunto?

Carlos Gonzalez: Ninguém pode definir onde é melhor uma criança dormir, a não ser a própria família. O importante é que os adultos saibam que têm o direito de escolher a forma que é melhor para o sono de todos. E que podem mudar quando essa maneira parar de funcionar.

UOL Gravidez e Filhos: Por que muitos pais esperam que seus filhos durmam sozinhos?

Gonzalez: Alguns dizem que "nós temos de ensinar as crianças a dormirem como se deve". Acontece que a forma normal para os humanos dormir é acompanhada. A maioria dos humanos dorme acompanhada durante boa parte da sua vida. Se tivéssemos de ensinar alguma coisa, seria dormir assim. Mas isso não é necessário.

A vida tem diferentes fases. Quando crianças, dormimos acompanhados, quando jovens, dormimos sozinhos por pouco tempo e, ao atingir a idade adulta, voltamos a dormir com alguém, às vezes, só com o nosso parceiro, e, por longos períodos, também com os nossos filhos.

UOL Gravidez e Filhos: Por que não se deve deixar os bebês e as crianças chorando, como sugerem muitos pediatras?

Gonzalez: Porque eles estão chorando! É tão óbvio que não vejo a necessidade de uma justificação adicional. Sou um médico, trato pacientes com tuberculose. Por que não se deve deixar uma pessoa com tuberculose? Ninguém faz tal pergunta. Sou pai, consolo meus filhos chorando.

UOL Gravidez e Filhos: Muitos médicos criticam atitudes como ceder ao choro da criança ou acolher o filho que chora; dormir na mesma cama, ninar a criança ou oferecer o peito para que ela durma e, por fim, amamentar em livre demanda e até o desmame natural. Por que o senhor os considera tabus?

Gonzalez: Esse é o mistério. Por que essas coisas são "proibidas"? São, justamente, a parte mais agradável de ter filhos. Se você carrega seu filho em seus braços, vão dizer: "assim ele nunca vai querer andar", mas, se você levar em um carrinho de bebê, ninguém lhe diz isso. É que nenhuma criança vai se acostumar com o carrinho? Claro que não. Nenhuma criança se acostuma nem com o carrinho nem com os braços. Não acho que as crianças são seres do mal, à espreita nas sombras, sempre à espera de uma oportunidade para "manipular" os pais. As crianças nos amam e precisam de nós.

Os pais devem fazer o que acham correto. Meus pais não precisaram de qualquer teoria ou de um especialista para cuidar de mim. E meus avós menos ainda. É preciso deixar os livros e as teorias de lado e olhar para seu filho. E decidir você mesmo. Seu filho chora quando você o deixa no berço e se acalma quando você o pega. O que acha que deve fazer? Seu filho está brincando com uma faca afiada. O que você acha que tem de fazer? Será que você realmente precisa de uma autoridade que te dê permissão para confortar e cuidar de seu bebê quando ele chora ou de alguém que te mande pegar a faca da mão dele?

UOL Gravidez e Filhos: Por que muitos pais têm tanto medo que seus filhos fiquem mal acostumados? O afeto, abraços, conforto podem prejudicar a criança?

Gonzalez: Não há nenhum adulto na prisão ou no manicômio porque seus pais deram afeto demais, cantaram para ele dormir, contaram muitas histórias e o consolaram quando ele estava chorando. Infelizmente, é exatamente o oposto: há pessoas na prisão ou em manicômio porque foram abusados por seus pais, abandonados ou humilhados.

UOL Gravidez e Filhos: O senhor é fundador e presidente da Associação Catalã de Amamentação. Qual é a importância da amamentação prolongada?

Gonzalez: O leite materno não perde valor nutritivo com o tempo. Portanto, as mães podem amamentar até quando a criança desmamar naturalmente ou quando ela decidir parar. O leite materno vai continuar nutrindo a criança, mesmo que ela seja mais velha e coma outros alimentos. Eu, por exemplo, com mais de 50 anos, ainda tomo leite de vaca. O leite de vaca não alimenta mais depois de uma certa idade? Algumas coisas que dizem sobre a amamentação são absurdas.

UOL Gravidez e Filhos: Muitos pais fazem de tudo para que a criança coma: ligam a TV, ameaçam tirar algo do filho, prometem recompensas. Isso é necessário?

Gonzalez: De nenhuma forma. Ao contrário, é perigoso. Temos na Europa toda, e creio que no Brasil também, uma epidemia de obesidade infantil. É perigoso insistir para que uma criança coma mais do que deseja.

UOL Gravidez e Filhos: Mas como saber o quanto é necessário que a criança coma?

Gonzalez: Muito fácil. Coloque a comida na frente da criança e ela comerá o que é necessário. Sozinha. Com a colher ou, se ainda não souber usar, com as mãos. É claro que uma criança enferma pode perder o apetite e comer menos do que o necessário e começar a perder o peso. Nesse caso, é preciso levá-la até um médico para diagnosticar e tratar sua doença. Mas não se deve obrigá-la a comer, porque isso não vai curá-la.

UOL Gravidez e Filhos: Como ajudar as crianças a terem uma relação saudável com a comida?

Gonzalez: Deixando que elas comam tranquilas. Jamais insistir, obrigar, prometer, ameaçar, instigar, enganar, chantagear, premiar ou distraí-la para que ela coma.

UOL Gravidez e Filhos: O senhor acredita que exigimos muito das crianças: que durmam a noite toda, que não chorem, que se comportem sempre?

Gonzalez: Na Espanha, a situação das crianças mudou drasticamente em poucas décadas. Eu não fui para a escola até os seis anos. Agora, a maioria das crianças espanholas vai para a creche antes dos seis meses e come lá desde o primeiro dia. As pessoas daqui acham que isso é normal, porque não conheceram outra realidade, mas não é normal. Na Alemanha e nos países escandinavos, poucas crianças frequentam o jardim de infância antes de três anos.

Nunca as crianças ficaram tanto tempo separadas de seus pais, desde o começo dos tempos, como agora. Não foi assim na Renascença ou Idade Média, não era assim no tempo dos romanos ou dos fenícios. As crianças de hoje, pelo menos na Espanha, são as que passam mais tempo longe de suas mães e sozinhas em toda a história da humanidade. E ainda há quem tenha coragem de dizer que as crianças de hoje são mimadas.

Ana Castro
DO UOL, em São Paulo

Retirado do Site Uol Mulher


Então é isso meninas, acho que me encontrei mais nesse método.

Mil bjus!